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ARTIGO: A MOTIVAÇÃO COMO FATOR DESENCADEANTE NA BUSCA DO APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL: estudo de caso na agência Altamira-PA da Caixa Econômica Federal.

O objetivo do presente estudo é identificar o que motiva os funcionários na busca do aperfeiçoamento profissional no âmbito da Agência Altamira-PA da Caixa Econômica Federal. Para o alcance do objetivo proposto utilizou-se como metodologia a pesquisa exploratória e descritiva (com aspectos quantitativos e qualitativos) com coleta de dados por meio de pesquisa bibliográfica para definição dos conceitos elementares e fundamentação teórica e pesquisa de campo com levantamento de dados através de questionário com cinco perguntas fechadas (escala de Likert) e apresentados na forma de gráficos em barra. Os resultados que se podem inferir após a conclusão do estudo são a necessidade de auto realização, motivação intrínseca e fatores higiênicos, sendo a maior fragilidade a necessidade social (que pode suscitar à empresa o fomento de atividades que estimule o companheirismo, apoio mútuo, etc.).
Palavras chave: Aprendizado. Empresas. Motivação.


ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO BRASIL – ESAB

A MOTIVAÇÃO COMO FATOR DESENCADEANTE NA BUSCA DO APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL: estudo de caso na agência Altamira-PA da Caixa Econômica Federal.

Elderson Luciano Mezzomo[1]
Cláudia Guimarães Duarte[2]

Resumo

O objetivo do presente estudo é identificar o que motiva os funcionários na busca do aperfeiçoamento profissional no âmbito da Agência Altamira-PA da Caixa Econômica Federal. Para o alcance do objetivo proposto utilizou-se como metodologia a pesquisa exploratória e descritiva (com aspectos quantitativos e qualitativos) com coleta de dados por meio de pesquisa bibliográfica para definição dos conceitos elementares e fundamentação teórica e pesquisa de campo com levantamento de dados através de questionário com cinco perguntas fechadas (escala de Likert) e apresentados na forma de gráficos em barra. Os resultados que se podem inferir após a conclusão do estudo são a necessidade de auto realização, motivação intrínseca e fatores higiênicos, sendo a maior fragilidade a necessidade social (que pode suscitar à empresa o fomento de atividades que estimule o companheirismo, apoio mútuo, etc.).

Palavras chave: Aprendizado. Empresas. Motivação.

1 Introdução

A presente pesquisa trata-se de um estudo de caso na Agência Altamira (em Altamira-PA) da Caixa Econômica Federal sobre a motivação como fator desencadeante na busca do aperfeiçoamento profissional. Na crescente busca por qualidade e produtividade empresarial, é necessário que os colaboradores estejam motivados na busca do aperfeiçoamento, e nesse interim, cabe à(s) empresa(s) estimular(em) e incentivar(em) seus funcionários. Para tanto, deve-se identificar quais fatores motivacionais estão relacionados e verificar a eficácia das atuais políticas de incentivo educacional, visando otimizá-las.
Diante deste contexto tem-se como objetivo geral identificar o que motiva os funcionários na busca do aperfeiçoamento profissional no âmbito da Agência Altamira-PA da Caixa Econômica Federal, trazendo em seu bojo o pressuposto de que há fatores intrínsecos e extrínsecos que motivam o funcionário a buscar o referido aperfeiçoamento.
A escolha do tema justifica-se ao trazer uma perspectiva realista do funcionário quanto à sua própria motivação, o que pode promover melhores condições de trabalho, maior renda e satisfação pessoal. De posse dos resultados desta pesquisa, a empresa poderá desenvolver ou aperfeiçoar sua política de incentivo educacional, resultando numa mão de obra mais qualificada, melhor desempenho dos colaboradores e consequentemente, maior satisfação dos clientes. De forma abrangente, a pesquisa consiste em avanço dos estudos na área de gestão estratégica de pessoas e relações de trabalho, estimulando novos estudos e apontando caminhos a serem trilhados por outras empresas ou segmentos afins.
O presente estudo delimita-se pesquisar os fatores motivacionais desencadeantes na busca do aperfeiçoamento profissional no âmbito da Agência Altamira da Caixa Econômica Federal pelos técnicos bancários da mesma, constituindo-se num estudo de caso que retrata a experiência local, podendo servir de modelo metodológico para pesquisas mais amplas, evitando-se, obviamente, generalizações baseadas apenas neste resultado.
Para o alcance do presente estudo utilizou-se como metodologia de pesquisa a pesquisa exploratória e descritiva com coleta de dados por meio de pesquisa bibliográfica (para definição dos conceitos elementares e fundamentação teórica) e pesquisa de campo com levantamento de dados considerando os funcionários técnicos bancários da Agência Altamira-PA da Caixa Econômica Federal e sua relação com os fatores motivacionais. Para a pesquisa de campo utilizou-se um questionário com cinco perguntas fechadas. A escala adotada foi a Likert de cinco categorias variando do “pouquíssimo” ao “muitíssimo”. Os dados foram tabulados em planilha eletrônica e apresentados na forma de gráficos em barra.

2 Motivação: Conceito

O conceito de motivação, apesar de inúmeras abordagens nas últimas décadas, possui várias definições baseadas em diversas teorias. Conceituar motivação consiste em “um terreno novo, que ainda instiga muitas investigações e teorias e, nenhuma delas é totalmente aceita como válida. O que existe é que algumas são dotadas de maior comprovação empírica” (SILVA, 2011, p. 25). De forma preliminar motivação pode ser conceituada como “o conjunto de fatores que determina a conduta do indivíduo” (MENESES, 2012, p. 17). A palavra motivação é derivada:

(...) do latim motivus, movere, que significa mover. Em seu sentido original, a palavra indica o processo pelo qual o comportamento humano é incentivado, estimulado ou energizado por algum tipo de motivo ou razão. Motivo, motor e emoção são palavras que têm a mesma raiz (MAXIMIANO, 2009, p.268).

A definição etimológica traz uma ideia geral, mas por si não é capaz de encerrar a discussão, pois se trata de um processo complexo que envolve diversos aspectos: cognição, afeto, necessidades e interação social.
Atualmente novas contribuições têm surgido acerca da motivação intrínseca e extrínseca, o que amplia o conceito, mas não sobrepuja as teorias elementares. Esse avanço pode ser verificado inclusive no Brasil onde,

verifica-se um progressivo aumento de investigações sobre o tema e, ao mesmo tempo, levantaram questionamentos de natureza metodológica. Nas pesquisas que se propuseram avaliar apenas os dois polos opostos de motivação, os indicadores de validade das escalas têm sido abaixo do recomendado ou não se encontra homogeneidade no conteúdo dos itens de avaliação para cada fator (RUFINI; BZUNECK; OLIVEIRA, 2011, p. 2).

Dada tal complexidade, partindo-se de uma determinada abordagem (cognitiva, hedonista ou instintiva, por exemplo) se chegará a várias teorias diferentes sobre o fenômeno motivação. Para este artigo, no intuito de aprofundar a definição do termo motivação, considerou-se as principais teorias motivacionais: a teoria clássica (Frederick W. Taylor), a teoria das necessidades humanas (Abraham Maslow), a teoria dos dois fatores (Frederick Herzberg), teoria de McClelland e “The professional manager” (McGregor).

2.1 Teorias Motivacionais

2.1.1 A Teoria Motivacional Clássica

Fundamentados numa concepção negativa sobre os funcionários, ou seja, pressupondo que o trabalhador médio produz menos do que é capaz, a abordagem clássica (administração científica de Taylor) concebe a motivação como o medo de punições e a promessa de recompensas relativas ao desempenho, e que, para motivá-lo, basta recompensá-lo financeiramente através de planos salariais e benefícios extras (CHIAVENATO, 2014). A principal ideia utilizada é que se,

determinava a maneira mais eficiente de realizar tarefas repetitivas, tornando as operações no trabalho mais simples. A partir daí, procuravam motivar os empregados por meio de incentivos salariais, relacionados à produtividade de cada um. Quanto maior produtividade, maiores os ganhos salariais. A visão que se tinha dos empregados nesse modelo é de que eram preguiçosos e de que somente o dinheiro poderia motivá-los (FERNANDES, 2009, p.17).

Para os críticos, motivação é definida pela Teoria Clássica basicamente como a mesma coisa que condicionamento e que não passaria de um tipo de motivação extrínseca sob forma de controle comportamental. Mesmo considerando-se a remuneração como um dos fatores motivacionais, atualmente se rejeita a noção simplista de que os colaboradores escolhem racionalmente alicerçados apenas na opção mais vantajosa profissionalmente (BERGAMINI, 2008).

2.1.2 A Teoria Motivacional das Necessidades Humanas

A Teoria das Necessidades Humanas foi elaborada pelo psicólogo Abraham Maslow ao considerar o ser humano motivado por necessidades, ansiando por satisfação. Em seu bojo, esta teoria traz algumas suposições: as necessidades humanas se organizam em hierarquia (a próxima necessidade surge quando a anterior é satisfeita, de forma sucessiva) (CHIAVENATO, 2014), motivação passa a ser sinônimo de insatisfação (quando mais insatisfeita a pessoa estiver, maior sua motivação), nem todas as pessoas ascendem ao topo da hierarquia motivacional (devido às circunstâncias do viver) e o ser humano pode ter mais de uma motivação (ROBBINS, 2009).
A hierarquia das necessidades de Maslow é classificada em cinco níveis que formam dois grupos: grupo inferior (necessidades fisiológicas e de segurança - que são satisfeitas externamente) e grupo superior (necessidades sociais, de estima e auto realização - que são satisfeitas internamente) (CHIAVENATO, 2014). Robbins sintetiza como se segue:

1. Fisiológicas: incluem fome, sede, abrigo, sexo e outras necessidades corporais;
2. Segurança: inclui segurança e proteção contra danos físicos e emocionais;
3. Sociais: incluem afeição, aceitação, amizade e sensação de pertencer a um grupo;
4. Estima: inclui fatores internos de estima como respeito próprio, realização e autonomia; e fatores externos de estima como status, reconhecimento e atenção;
5. Auto-realização: a intenção de tornar-se tudo aquilo que a pessoa é capaz de ser; inclui crescimento, autodesenvolvimento e alcance do próprio potencial (ROBBINS, 2009, p. 152).

As principais críticas sofridas pela Teoria de Maslow são pelo fato de não considerar as diferenças e as exceções individuais ao padronizar o comportamento humano (LOPES e REGIS FILHO, 2015), no entanto, continua servindo de base para o estudo na área.



2.1.3 A Teoria Motivacional dos Dois Fatores

A Teoria dos Dois Fatores formulada pelo psicólogo Frederick Herzberg objetiva evidenciar os fatores que levam à felicidade e infelicidade aos indivíduos. Ao contrário de Maslow que estabelece uma hierarquia, Herzberg distingue fatores de satisfação dos de insatisfação definindo os fatores que causam satisfação de motivacionais (intrínsecos) dos que causam insatisfação (fatores higiênicos ou extrínsecos) (ROBBINS, 2009).
Na Teoria dos Dois Fatores, estes são considerados independentes, ou seja, pode-se motivar, mesmo sem a satisfação dos fatores higiênicos que não são considerados motivacionais. Portanto, quando as necessidades higiênicas estão satisfeitas, estão criadas apenas as condições elementares (iniciais ou básicas) que eliminam a insatisfação, mas não criam motivação. A nomenclatura usada “fatores higiênicos”,

é para enfatizar que são considerados profiláticos e preventivos, similares a remédios higiênicos, ou seja, evitam insatisfação dos empregados, mas não provocam a satisfação. No caso dos remédios evitam a infecção, mas não provocam a saúde.
[...] Atendidos os fatores periféricos está se garantindo apenas o bem estar físico das pessoas. É necessário ir além disso e oferecer as pessoas oportunidades que garantam sua chegada aos objetivos de satisfações interiores, responsáveis pela verdadeira motivação (FERNANDES, 2009, p. 23).

A similaridade da Teoria de Maslow e Herzberg está na correspondência das necessidades primárias e os fatores higiênicos respectivamente, mas as teorias se distanciam quando Herzberg quebra a hierarquia de Maslow ao pregar “os fatores motivadores como sendo a condição para a motivação, independente da satisfação dos fatores higiênico e motivacional (LIMA, 2011, p. 22)”.

2.1.4 A Teoria Motivacional das Necessidades Socialmente Adquiridas

A Teoria das Necessidades Socialmente Adquiridas foi desenvolvida por McClelland focando três necessidades de origem social: realização, poder e afiliação. As necessidades não são hierarquizadas e de acordo com a vivência de cada indivíduo podem ser adquiridas, desenvolvidas e evidenciadas, pois, “tais necessidades, mesmo no adulto, não são fixas e imutáveis, podendo ser aprendidas” (CAVALCANTI, CARPILOVSKY, LUND E LAGO, 2006, p. 92).
Necessidade de realização consiste no desejo de exceder e de atingir o sucesso através do domínio de tarefas difíceis e sua superação. A característica principal é a individualidade, risco calculado, responsabilidade pelas tarefas e retorno sobre o desempenho. A necessidade de poder vem do impulso de fazer com que os outros ajam de uma determinada forma pela influência ou controle. Traz como características a busca por posição de liderança, manutenção de posições de prestígio e reputação, responsabilidade por outras pessoas e exercício de autoridade sobre outros. Por fim, a necessidade de afiliação consiste no anseio de ser aceito por um grupo. Caracteriza-se pelo desejo de ter relações amigáveis, evitar conflito e promover a cooperação (MUNIZ, 2008) (ROBBINS, 2009).
A teoria de McClelland é conhecida também como teoria da autodeterminação onde os três fatores são considerados como intrínsecos (RUFINI; BZUNECK; OLIVEIRA, 2011).

2.1.5 A Teoria Motivacional “The Professional Manager” – teoria X e Y

Desenvolvida por Douglas McGregor, a teoria motivacional “The professional manager” com uma abordagem mais sociológica visa trazer uma visão global ao classificar a motivação em duas categorias de incentivos: intrínsecos e extrínsecos. O incentivo motivacional surge do superior sobre o inferior de acordo com a visão positiva ou negativa que o superior tem do ser humano, ou seja, evidencia sua expectativa. A forma que o superior trata o inferior é definida de duas formas: conforme a teoria X ou conforme teoria Y (CHIAVENATO, 2014).
McGregor define o papel do superior e o resultado de sua ação não como motivador, e sim como aquele que pode ou não permitir que o potencial humano se desenvolva. Nesse sentido a teoria X traz como principais características uma visão negativa sobre o ser humano (preguiçoso, avesso a assumir responsabilidade, preferência em ser dirigido, egocêntrico, persistente às mudanças e incapaz de autocontrole e disciplina) e uma abordagem administrativa autocrática (de acordo com as escolas administrativas de Taylor, Fayol e Werber). Na teoria Y (representada em geral pelas escolas humanistas) o ser humano é tido como o oposto da definição da teoria X (que não tem desprazer inerente em trabalhar, não é resistente à necessidade da organização, tem motivação básica para assumir responsabilidade e procura-a e cujas capacidades de imaginação e solução de problema estão distribuídas entre as pessoas). Do ponto de vista da teoria Y os administradores devem criar oportunidades e orientar os subordinados quanto aos objetivos (CHIAVENATO, 2014). Robbins (2009) correlaciona a teoria de McGregor com a teoria de Maslow vinculando a teoria X com as necessidades de segurança e fisiológica e a teoria Y com as necessidades de auto realização, autoestima e sociais.
Portanto na teoria “The professional manager” a administração deve ser sempre avaliada antagonicamente identificando-se a postura da teoria X ou Y, e que, preferencialmente utilize-se a teoria Y por incentivar a motivação do ser humano, pois, se “o administrador compreendesse seus subordinados, ele seria capaz de selecionar um sistema de motivação que auxiliaria a dirigir os esforços na direção da meta desejada (FERNANDES, 2009, p. 20).”

2.2 Fatores que impactam na motivação

Os fatores que impactam na motivação são definidos de acordo com cada teoria motivacional e têm seu peso concebido de acordo com cada teórico. A análise desses fatores não é exaustiva e nem conclusiva, mas a reflexão das principais teorias motivacionais proporciona uma visão abrangente e fundamental do tema. As demais teorias desenvolvidas a partir das teorias expostas são variantes e aprofundamentos que não são abordadas neste escopo por tornarem-se redundantes, pois,

Apesar de contestadas, a hierarquia das necessidades de Abraham Maslow, as Teorias X e Y desenvolvidas por Douglas McGregor, e a teoria de dois fatores proposta pelo psicólogo Frederick Herzberg, são teorias relacionadas aos conceitos da motivação que devem ser conhecidas e estudadas, pois representam os fundamentos das teorias mais modernas sobre o assunto, e suas terminologias e conceitos ainda são utilizados para explicar a motivação nas organizações (SILVEIRA, 2015, p. 17).

Portanto, não existe uma teoria absoluta que conclua o assunto, mas sim “resultados de pesquisas, que originam teorias, as quais hoje nos servem de base para um encaminhamento dentro de nossa realidade (TADIN, 2015, p. 46)”. Sendo imprescindíveis para compreensão dos fatores motivacionais, as teorias acima descritas têm seus conceitos inter-relacionados como segue:



TEORIAS MOTIVACIONAIS
INTER-RELAÇÃO ENTRE CONCEITOS
“The professional manager”
(X e Y)
extrínseca (teoria X)
intrínseca (teoria Y)
Dois fatores (Herzberg)
higiênicos
Motivacionais
Necessidades socialmente adquiridas (McClelland)/ Autodeterminação

associação

competência

poder
Das necessidades (Maslow)
fisiológicas
segurança
sociais
autoestima/
reconhecimento
auto realização







Inter-relação entre as principais teorias motivacionais.
Fonte: elaboração própria 2015.

As inter-relações dos conceitos sobre os fatores motivacionais referentes às teorias fundamentais servem de base para interpretação dos fatores que motivam o profissional na busca do aperfeiçoamento.

2.3 Aperfeiçoamento Profissional

Aperfeiçoamento profissional é a demanda do mundo globalizado que exige do profissional constante atualização. Nesse sentido, antes de desenvolver novas habilidades e atitudes, o colaborador deve desenvolver-se através de cursos e treinamento, quer sejam oferecidos pela empresa (internos) ou em outras fontes (graduação, pós-graduação, certificações, etc.), pois:

As organizações buscam melhorias contínuas para vencer a concorrência e se atualizar diante das mudanças do mercado, procurando assim novas alternativas para aperfeiçoar as práticas de trabalho. (...). O desenvolvimento de novas competências ocorre através de atualizações constantes, sejam profissionais ou pessoais, por meio da aquisição de novas atitudes, habilidades e conhecimentos (CARDOSO; KARWEJCZYK, 2012, p. 1).

No âmbito da Caixa Econômica Federal aperfeiçoamento profissional refere-se a duas áreas de formação acadêmica: interna e externa. Formação interna consiste nos cursos requisitados e nos cursos opcionais oferecidos e disponibilizados pela Universidade Corporativa da Caixa (tanto na modalidade presencial quanto à distância). Já na área externa estão englobados cursos de graduação e especialização, bem como certificações bancárias (CPA10, CPA20, etc.).
        
3 Metodologia

A pesquisa científica é tipificada segundo três critérios: por meio de seus objetivos, fontes e procedimentos (RYTHOWEM; OLIVEIRA; SOARES FILHO, 2006). Objetivando identificar os fatores motivacionais desencadeantes da busca do aperfeiçoamento profissional, opta-se pela pesquisa exploratória e descritiva. Quanto às fontes, esta pesquisa é bibliográfica na fundamentação teórica das principais teorias motivacionais e de campo referente à coleta de dados na empresa. Em relação aos procedimentos a pesquisa constitui-se num levantamento de dados (com aspectos quantitativos) e estudo de caso (com aspectos qualitativos).
O levantamento de dados será obtido por meio de questionário com cinco perguntas fechadas utilizando-se a escala de Likert cujas vantagens são o manuseio e a consistência psicométrica (COSTA, 2011), adaptada com cinco categorias (pouquíssimo, pouco, + ou -, muito e muitíssimo com peso 1, 2, 3, 4 e 5 respectivamente). As respostas serão referentes a três áreas de formação: cursos oferecidos pela empresa opcionais e requisitados e cursos externos. O questionário conterá cinco perguntas utilizando-se a classificação de Maslow com as devidas adaptações como seguem:
NECESSIDADES
PERGUNTAS
Fisiológicas
1. Você considera que tem o retorno econômico merecido pelo seu grau de estudo e que sua remuneração será maior devido ao seu grau de estudo? Ou seja, que através do aperfeiçoamento profissional você gozará de uma situação confortável quanto a satisfazer suas necessidades básicas de moradia, alimentação, etc.?
Segurança
2. Para garantir seu futuro profissional, isto é, para evitar prejuízos na carreira e evitar desapontar seu chefe você considera importante participar de cursos de aperfeiçoamento profissional?
Sociais
3. Você considera importante participar de cursos de aperfeiçoamento profissional para estar com seus colegas? Sente que seus colegas são solidários, te apoiam nos estudos e reconhecem seu esforço?
Estima
4. Você acredita em alcançar maior respeito e admiração pela sua formação profissional e que obterá reconhecimento da empresa e cargos mais elevados (promoção) em decorrência da participação de cursos?
Auto realização
5. Você gosta de estudar e sente-se orgulhoso e feliz ao fazê-lo (ao invés de estudar apenas por obrigação)?
Questionário levantamento de dados sobre fatores motivacionais.
Fonte: elaboração própria, 2015.

O questionário foi aplicado à 21 funcionários técnicos bancários da Agência Altamira (91,30 1% do total de 23 funcionários), independente da função que exercem. Para fins de neutralidade da pesquisa foi excluído o autor, pois também faz parte do quadro funcional da agência pesquisada. Houve uma abstenção entre os pesquisados.
Os dados são tabulados em planilha eletrônica em percentuais e apresentados na forma de gráficos em barra dos dados, considerando a classificação dos cinco níveis da teoria das necessidades de Maslow. Em seguida procede-se com análise dos dados e sua relação com as principais teorias motivacionais.



4 Resultados

Visando identificar-se os fatores motivacionais e classificá-los em níveis inter-relacionando-os com as principais teorias aplicou-se questionário a 21 funcionários técnicos bancários da Agência Altamira da Caixa Econômica Federal em 23/02/2015.
O questionário composto por cinco perguntas formuladas com base na teoria motivacional de Maslow (5 fatores) relativas às três categorias de ensino acessíveis aos funcionários (cursos internos obrigatórios, cursos internos opcionais e cursos externos) foi tabulado e transformado em gráfico como segue:





Gráfico 1 – Fatores motivacionais de Maslow totalizados.
Fonte: dados da pesquisa, 2015.

Há evidências ao observar-se o gráfico 1 (acima) que o fator que mais motiva os profissionais na busca do aperfeiçoamento profissional é a necessidade de auto realização com total de 272 pontos. Em segundo e terceiro estão às necessidades de autoestima e fisiológicas respectivamente. O que menos motiva os funcionários são as necessidades sociais com apenas 188 pontos (em 5º lugar) e de segurança com 132 pontos (4º lugar).
Ao considerar-se as três categorias de ensino (cursos internos obrigatórios, cursos internos opcionais e cursos externos) nota-se que a motivação para participar de cursos ofertados pela própria empresa é menor que em relação a cursos externos, com menor desempenho ainda os cursos internos obrigatórios, e isso relativo a todos os fatores, conforme evidencia o gráfico 2:
 Gráfico 2 – Fatores motivacionais de Maslow comparados.
Fonte: dados da pesquisa, 2015.

A única exceção refere-se às necessidades de segurança, o que pode ser explicado pelo fato que o funcionário sente-se pressionado a garantir seu status quo no emprego evitando punição ou algum tipo de prejuízo ao não cursar os treinamentos mínimos exigidos.
O mesmo levantamento de dados com base na teoria de Maslow podem ser relacionados com a teoria X e Y obtendo-se um resultado menos equilibrado com os fatores intrínsecos sobrepujando os extrínsecos. Constata-se que os fatores mais relevantes são de origem interna, ou seja, do próprio funcionário (intrínseco).
  Gráfico 3 – Fatores motivacionais Teoria X e Y totalizados.
Fonte: dados da pesquisa, 2015.

Já do ponto de vista da teoria de Herzberg o panorama apresenta-se distinto. Ao Herzberg considerar como fator motivacional apenas as necessidades de autoestima e autorealização (da teoria de Maslow) como motivacionais e os demais como higiênicos (não motivam, mas desmotivam, sendo, portanto, imprescindíveies à motivação) os fatores higiênicos compõe níveis superiores em detrimento dos fatores motivacionais:
 Gráfico 4 – Os dois fatores de Herzberg totalizados.
Fonte: dados da pesquisa, 2015.

Diante do exposto acima, conforme cada teoria motivacional aplicada destaca-se como fatores preponderantes: a necessidade de auto realização (Maslow), fatores intrínsecos (Teoria X e Y) e, contrapondo-se às duas teorias supracitadas, os fatores higiênicos (Herzberg). Verifica-se, portanto, que ao mudar a abordagem teórica dos fatores motivacionais, chega-se a resultados diferentes. Essa aparente divergência nos resultados é compreendida ao observar que em cada teoria a ênfase recai sobre determinados fatores.
A necessidade de auto realização (conforme Maslow) é um fator indicador que o funcionário, independente de sua permanência na empresa (o que seria indicado pela necessidade de segurança), busca o aperfeiçoamento profissional para crescer como indivíduo (auto realizar-se) e garantir sucesso profissional no mercado de trabalho.
Observando os resultados da Teoria X e Y, pode-se concluir que a motivação intrínseca está em um nível elevado, ou, considerar-se que a motivação extrínseca está baixa. Esse indicativo relativo à motivação extrínseca (externa ao indivíduo) favorece a empresa no sentido de desenvolver ou aperfeiçoar mecanismos motivacionais e programas de incentivo para influenciar neste aspecto.
Refletindo-se sobre os resultados evidenciados pela Teoria de Herzberg fica patente que, dentre os fatores motivacionais desta teoria, há necessidade de melhorar no quesito social, ou seja, fortalecer atividades em grupo, incentivar e fomentar clima de companheirismo e reconhecimento mútuo no esforço da busca do aperfeiçoamento profissional.
Referente às três categorias de ensino (cursos internos obrigatórios, cursos internos opcionais e cursos externos) há certo equilíbrio e constância com maior motivação para os cursos externos, seguido dos internos obrigatórios e por último, os internos opcionais.
A ênfase em cursos externos revela o desejo do indivíduo em garantir a função, ser promovido (estar apto) e estar seguro quanto à aptidão ao mercado de trabalho. A participação em cursos internos obrigatório pode entender-se como o desejo de evitar algum prejuízo na carreira e o cumprimento da exigência de requisitos mínimos para exercer algumas funções. Sobre os cursos internos opcionais oferecidos pela Universidade Corporativa da Caixa, a motivação menos elevada pode ser devido à pouca influência na promoção e, especialmente, o fato de não serem relevantes (ou mesmo reconhecidos ou valorizados) por outras empresas. Nesse sentido pode-se supor que os funcionários estariam mais motivados aos cursos internos opcionais caso a Caixa oferecesse cursos mais relevantes e aplicáveis a outras empresas (e não tão específicos como, por exemplo, àqueles referentes apenas a softwares utilizados pela própria empresa).

5 Conclusão

O presente estudo teve como objetivo geral identificar o que motiva os funcionários na busca do aperfeiçoamento profissional no âmbito da Agência Altamira-PA da Caixa Econômica Federal e, conforme dados apresentados, confirmou o pressuposto de que há fatores intrínsecos e extrínsecos que motivam o funcionário a buscar o referido aperfeiçoamento.
Os resultados encontrados por meio do estudo de caso, através de questionário com cinco perguntas fechadas e analisadas à luz das principais teorias motivacionais (descritas na fundamentação teórica) indicam que os fatores motivacionais preponderantes são a necessidade de auto realização, motivação intrínseca e fatores higiênicos, sendo a maior fragilidade a necessidade social.
Os resultados de certa forma convergem com a literatura sobre o tema no sentido de identificar os fatores motivacionais (BERGAMINI, 2008; CHIAVENATO, 2014; FERNANDES, 2009; LIMA, 2011; LOPES e REGIS FILHO, 2015; ROBBINS, 2009; RUFINI; BZUNECK; OLIVEIRA, 2011; TADIN, 2015). Todavia, à luz de cada teoria motivacional percebe-se que a ênfase recai sobre fatores variados (auto realização, motivação intrínseca e fatores higiênicos respectivamente relacionados às teorias de Maslow, Herzberg e teoria X e Y), ficando demonstrado assim que a realidade é interpretada fundamentada na concepção teórica adjacente.
Portanto, pode-se inferir após a conclusão da pesquisa que foi possível classificar os fatores motivacionais sob a ótica de várias teorias motivacionais (Maslow, X e Y e Herzberg) e analisá-los separadamente de acordo com as três categorias de ensino. Nesta análise identificou-se os fatores motivacionais preponderantes e os menos influentes, sugerindo, assim, áreas em que a empesa pode atuar para melhorar ou aperfeiçoar sua política de incentivo educacional através do aumento do nível motivacional.
As inferências acima descritas devem ser analisadas dentro de seu contexto, considerando algumas limitações do estudo.  Os resultados não são conclusivos visto que por se tratar de um estudo de caso, é necessário observar que os mesmos não podem ser generalizados para a empresa (Caixa) em âmbito nacional, muito menos a todas as empresas do seguimento.
O propósito do presente artigo foi proporcionar novas discussões sobre o tema da motivação como fator desencadeante na busca do aperfeiçoamento profissional, sob a ótica das principais teorias motivacionais a partir da conceptualização dos níveis motivacionais e no desenvolvimento de um modelo (que pode e deve ser melhorado e aprofundado) para futuros diagnósticos mais completos que auxiliem na elaboração de políticas de incentivo educacional.
Percebeu-se que há a possibilidade de aprofundamento sobre o tema, pois existem ainda dados e informações que em pesquisas mais completas podem ser sensibilizados e trazer consigo maiores contribuições, como, por exemplo, níveis motivacionais referentes ao gênero, idade, núcleo familiar, função que exerce, tempo de empresa, etc. Uma proposta para estudos futuros é a realização de pesquisa quantitativa (com maior número de funcionários) de forma a garantir maior robustez à discussão.

Abstract

The aim of this study is to identify what motivates employees in the pursuit of professional development within the Altamira-PA Agency Caixa Econômica Federal. To achieve the proposed objective methodology was used as exploratory and descriptive research (with quantitative and qualitative aspects) with data collection by means of literature to define the basic concepts and theoretical background and field research with data collection through questionnaire with five closed questions (Likert scale) and presented in the form of bar graphs. The results that can be inferred after the conclusion of the study is the need for self-realization, intrinsic motivation and hygiene factors, with the most fragile social need (which can raise the company the development of activities that encourage fellowship, mutual support, etc.).

Keywords: Learning. Business. Motivation.

Referências

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MUNIZ, V. M. Análise quanto ao aspecto motivacional do Servidor Público Federal, no âmbito do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Universidade de Brasília: 2008. 44 páginas. Monografia (Programa de Pós-Graduação) – Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Administração da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação, 2008.

RYTHOWEM, M.; OLIVEIRA, T. M. DE; SOARES FILHO, V. Metodologia da Pesquisa. Palmas: Unitins, 2006.

ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Trad. Reynaldo Marcondes. 11º. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

RUFINI, S. E., BZUNECK, J. A., & OLIVEIRA, K. L. Estudo de validação de uma medida de avaliação da motivação para alunos do ensino fundamental. Psico-USF, v. 16, n. 1, p.1-9, jan./abril 2011.

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TADIN, A. P. O conceito de motivação na teoria das relações humanas. Revista de Ciências Empresariais, Paraná, v. 2, n. 1, p. 40-47, jan./jun. 2006. Disponível em: <http://www.maringamanagement.com.br/include/getdoc.php?id=113&article=43&mode=pdf>. Acesso em: 15 de janeiro de 2015.




Apêndice

QUESTIONÁRIO DE PESQUISA ACADÊMICA

Acadêmico: Elderson Luciano Mezzomo.
Instituição: ESAB (Escola Superior Aberta do Brasil).
Curso: Pós graduação em Gestão Bancaria e Negócios.
Tema: “A motivação como fator desencadeante na busca do aperfeiçoamento profissional: estudo de caso na Agência Altamira da Caixa Econômica Federal”.
Por favor, marque (X) em suas respostas:
Cursos Internos Obrigatórios
Cursos Internos Opcionais
Cursos Externos
1. Você considera que tem o retorno econômico merecido pelo seu grau de estudo e que sua remuneração será maior devido ao seu grau de estudo? Ou seja, que através do aperfeiçoamento profissional você gozará de uma situação confortável quanto a satisfazer suas necessidades básicas de moradia, alimentação, etc.?
(    ) Pouquíssimo
(    ) Pouco
(    ) + ou -
(    ) Muito
(    ) Muitíssimo
(    ) Pouquíssimo
(    ) Pouco
(    ) + ou -
(    ) Muito
(    ) Muitíssimo
(    ) Pouquíssimo
(    ) Pouco
(    ) + ou -
(    ) Muito
(    ) Muitíssimo
2. Para garantir seu futuro profissional, isto é, para evitar prejuízos na carreira e evitar desapontar seu chefe você considera importante participar de cursos de aperfeiçoamento profissional?
(    ) Pouquíssimo
(    ) Pouco
(    ) + ou -
(    ) Muito
(    ) Muitíssimo
(    ) Pouquíssimo
(    ) Pouco
(    ) + ou -
(    ) Muito
(    ) Muitíssimo
(    ) Pouquíssimo
(    ) Pouco
(    ) + ou -
(    ) Muito
(    ) Muitíssimo
3. Você considera importante participar de cursos de aperfeiçoamento profissional para estar com seus colegas? Sente que seus colegas são solidários, te apoiam nos estudos e reconhecem seu esforço?
(    ) Pouquíssimo
(    ) Pouco
(    ) + ou -
(    ) Muito
(    ) Muitíssimo
(    ) Pouquíssimo
(    ) Pouco
(    ) + ou -
(    ) Muito
(    ) Muitíssimo
(    ) Pouquíssimo
(    ) Pouco
(    ) + ou -
(    ) Muito
(    ) Muitíssimo
4. Você acredita em alcançar maior respeito e admiração pela sua formação profissional e que obterá reconhecimento da empresa e cargos mais elevados (promoção) em decorrência da participação de cursos?
(    ) Pouquíssimo
(    ) Pouco
(    ) + ou -
(    ) Muito
(    ) Muitíssimo
(    ) Pouquíssimo
(    ) Pouco
(    ) + ou -
(    ) Muito
(    ) Muitíssimo
(    ) Pouquíssimo
(    ) Pouco
(    ) + ou -
(    ) Muito
(    ) Muitíssimo
5. Você gosta de estudar e sente-se orgulhoso e feliz ao fazê-lo (ao invés de estudar apenas por obrigação)?
(    ) Pouquíssimo
(    ) Pouco
(    ) + ou -
(    ) Muito
(    ) Muitíssimo
(    ) Pouquíssimo
(    ) Pouco
(    ) + ou -
(    ) Muito
(    ) Muitíssimo
(    ) Pouquíssimo
(    ) Pouco
(    ) + ou -
(    ) Muito
(    ) Muitíssimo


AUTORIZAÇÃO


AUTORIZO a utilização dos dados desta pesquisa para fins acadêmicos e de forma anônima.


Altamira, 23 de fevereiro de 2015.


_____________________________________________________________.
Pesquisado(a)


[1] Graduado em Administração pela FASIP – Faculdade de Sinop/MT. E-mail: eldersonmezzomo@hotmail.com.
[2] Mestre em Ciências Contábeis pela Fundação Instituto Capixaba de Pesquisa em Contabilidade, Economia e Finanças – FUCAPE.

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