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ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM ENGENHARIA CIVIL



Com a finalidade de descrever as principais atividades realizadas durante o Estágio Obrigatório Curricular Supervisionado em Engenharia Civil, apresenta-se este relatório final em consonância com o Artigo 7º das Diretrizes Curriculares dos cursos de engenharia (Resolução CNE/CES Nº 11/2002) onde estabelece que a “formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação, estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino”.
Objetivando aplicar os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula em um contexto prático, complementar e contribuir com a formação profissional frente aos desafios da sociedade, e desenvolver a capacidade de integrar de forma harmônica conhecimentos, habilidades e atitudes, o Estágio Obrigatório Curricular Supervisionado foi desenvolvido na empresa Construtora e Serviços Rezende no período de 11 de setembro a 18 de outubro de 2019, sob a Supervisão de Campo realizada pelo Engenheiro Civil Bruno Rodrigues Lima (RNP 1515263517) e Supervisão Acadêmica pelo Engenheiro Civil Paulo Roberto Holanda da Cunha (RNP 0412956373).

UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ELDERSON LUCIANO MEZZOMO


RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO


ALTAMIRA / PA

2019
 
ELDERSON LUCIANO MEZZOMO


RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO


Relatório apresentado à disciplina de Estágio Curricular em Engenharia, do curso de Engenharia Civil, como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.


ALTAMIRA / PA

2019

SUMÁRIO


1. INTRODUÇÃO.. 4
1.1 Contextualização histórica da W. Rezende Soares Eireli 4
1.2 Estrutura organizacional 5
1.3 Caracterização da população. 5
1.4 Processo decisório. 6
1.5 Normas institucionais. 7
2. OBJETIVOS. 7
2.1 Objetivo geral 7
2.2 Objetivos específicos. 7
3. JUSTIFICATIVA. 8
4. REVISÃO DE LITERATURA. 9
5. METODOLOGIA. 13
6. RESULTADOS OBTIDOS. 14
6.1 Elaboração de projetos. 14
6.2 Planejamento e orçamentos. 15
6.3 Fiscalização e gestão de obras. 16
6.4 Acompanhamento das obras. 16
6.5 Vivência com profissionais. 17
7. CONCLUSÃO.. 17
REFERÊNCIAS. 19

APÊNDICES. 21

1. CARTA DE APRESENTAÇÃO.. 21
2. CARTA DE ACEITE. 22
3. VERIFICAÇÃO DE REGULARIDADE CREA/CONFEA. 23
3.1 Bruno Rodrigues Lima (RNP1515263517) - Supervisão de Campo. 23
3.2 Paulo Roberto Holanda da Cunha (RNP0412956373) - Supervisão Acadêmica. 24
4. PLANO DE ESTÁGIO EM ENGENHARIA CIVIL. 25
5. FICHA DE ACOMPANHAMENTO.. 27
6. FICHA DE SUPERVISÃO ACADÊMICA. 28
7. FICHA DE SUPERVISÃO DE CAMPO.. 29
8. FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO.. 30
9. DECLARAÇÃO DE ESTÁGIO.. 31
10. TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO E APÓLICE DE SEGURO.. 32



1. INTRODUÇÃO


Com a finalidade de descrever as principais atividades realizadas durante o Estágio Obrigatório Curricular Supervisionado em Engenharia Civil, apresenta-se este relatório final em consonância com o Artigo 7º das Diretrizes Curriculares dos cursos de engenharia (Resolução CNE/CES Nº 11/2002) onde estabelece que a “formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação, estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino”.
Conforme estipula a Matriz do Curso de Engenharia Civil do Centro de Educação à Distância da Universidade Pitágoras Unopar, a carga horária total foi de 200 (duzentas) horas, sendo 160 (cento e sessenta) horas cumpridas no campo de estágio e 40 (quarenta) horas em atividades Web, auto estudo e elaboração do relatório final de estágio.
Objetivando aplicar os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula em um contexto prático, complementar e contribuir com a formação profissional frente aos desafios da sociedade, e desenvolver a capacidade de integrar de forma harmônica conhecimentos, habilidades e atitudes, o Estágio Obrigatório Curricular Supervisionado foi desenvolvido na empresa Construtora e Serviços Rezende no período de 11 de setembro a 18 de outubro de 2019, sob a Supervisão de Campo realizada pelo Engenheiro Civil Bruno Rodrigues Lima (RNP 1515263517) e Supervisão Acadêmica pelo Engenheiro Civil Paulo Roberto Holanda da Cunha (RNP 0412956373).
Contemplando os objetivos mencionados, a atuação do acadêmico estagiário na Área da Construção Civil compreendeu o acompanhamento de elaboração de projetos, planejamento, orçamentos, fiscalização e gestão de obras, bem como a vivência com profissionais na área da engenharia civil em atividades correlatas ao acompanhamento diário das obras.

1.1 Contextualização histórica da W. Rezende Soares Eireli


Após atuar por alguns anos na Europa (Espanha) na área da construção civil, o Sr. Werlhes Rezende Soares fundou a W. Rezende Soares Eireli em 19/04/2012 em Altamira-PA (região onde reside seus pais), constituída como Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (de Natureza Empresarial).
A “W. Rezende Soares Eireli”, CNPJ 15.416.533/0001-26, com nome fantasia de “Construtora e Serviços Rezende”, é classificada como EPP, situada à avenida Circulação Perimetral, número 1083, bairro Bela Vista, município de Altamira, estado do Pará (CEP 68.374-704). Como formas de contato dispõe de número de telefone celular (93) 9106-8299 e e-mail construtorarezende@hotmail.com.
Sua atividade econômica principal é a construção de edifícios, a qual já realizou diversas obras públicas e privadas no município de Altamira-PA e região circunvizinha, abrangendo, inclusive, construção de rodovias e ferrovias, obras de urbanização (ruas, praças e calçadas), montagem de estruturas metálicas, instalação e manutenção elétrica, administração de obras, serviços de arquitetura e de engenharia.
Com o intuito de oferecer serviços de qualidade e custos otimizados, a W. Rezende Soares preza pela eficiência, com atenção especial aos prazos e dedicação na obtenção da satisfação de seus clientes.

 1.2 Estrutura organizacional


A W. Rezende Soares Eireli tem como seus principais fornecedores o comércio local. No entanto, quando necessário para atender as demandas dos clientes (quanto à qualidade ou custo), acessa fornecedores de outros estados.
Focada principalmente em atender a demanda de serviços de engenharia em Altamira-PA e circunvizinhança, a empresa entende sua missão como ofertar serviços de engenharia acessível e de qualidade, trazendo como resultado a satisfação de seus clientes, economia e sustentabilidade.
Seus principais clientes são pessoas jurídicas públicas e privadas, não deixando de atender pessoas físicas (em menor escala). Destacam-se algumas obras realizadas em Altamira-PA, tais como construção dos prédios: da Universidade do Estado do Pará-UEPA, hotel Dallas e hotel Hamara.

 1.3 Caracterização da população


O quadro técnico-funcional da empresa é composto pelo diretor, 5 (cinco) engenheiros e 13 (treze) colaboradores operacionais, sendo que, estes últimos costumam variar a quantidade dependendo do número de obras em execução. A estrutura hierárquica e funcional pode ser visualizada no organograma abaixo:
Organograma funcional da W. Rezende Soares Eireli.

A estrutura funcional consiste na atuação do proprietário Sr. Werlhes Rezende Soares como diretor, engenheiro ambiental atuando como gerente administrativo, engenheiros civil (2), de segurança (1) e elétrico (1) em suas respectivas áreas. Além da staff de 5 (cinco) engenheiros, a empresa conta com 4 (quatro) mestres de obras e 9 (nove) colaboradores. Dos colaboradores, vale destacar que há aqueles que tem mais experiência na execução de alguns trabalhos (carpintaria, pedreiros, serralheiros, pintores, etc.), mas que é prática comum da empresa oportunizar a aprendizagem de novas tarefas, ou seja, todos fazem de tudo um pouco.

1.4 Processo decisório


As decisões comerciais são tomadas pelo diretor, assessoradas pela staff de engenharia. Procura-se sempre atuar de forma eficiente e econômica, mas nunca abrindo mão da qualidade e segurança.
Nos assuntos especializados, cada profissional tem autonomia para decidir conforme demandas da empresa e de acordo com as normas estabelecidas.
Nota-se que os colaboradores operacionais também são ouvidos e, devido a expertise acumulada, fazem contribuições relevantes quanto ao uso e aplicação dos materiais (o que é sempre revisado por um engenheiro civil).

1.5 Normas institucionais


A política geral da empresa inclui a observância completa das normas e leis relativas à segurança e execução das engenharias, relações trabalhistas, meio ambiente e demais legislações pertinentes (vedação de trabalho infantil, salubridade, ergonomia, etc.).
Internamente é fixado nos canteiros de obras “dicas de convivência” com intuito de manter o ambiente salutar e respeitoso entre os colaboradores. Em diálogos informais e reuniões é demonstrado pelo diretor e engenheiros preocupação genuína com os colaboradores e sempre citam-se exemplos de como se portar urbanamente.

2. OBJETIVOS


2.1 Objetivo geral


O objetivo geral do Estágio Obrigatório Curricular Supervisionado em Engenharia Civil consiste em aplicar os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula em um contexto prático (real), complementando e contribuindo com a formação de um profissional que, frente aos desafios da sociedade, tenha capacidade de integrar de forma harmônica conhecimentos, habilidades e atitudes, tornando-se apto ao exercício profissional.

2.2 Objetivos específicos


A aplicação dos conceitos teóricos aprendidos em sala de aula em um contexto prático envolve:
·       desenvolver postura ética e propositiva no local de estágio;
·       adquirir uma atitude de trabalho sistematizado, desenvolvendo a consciência da produtividade;
·       incentivar o exercício do senso crítico, de observação e criatividade;
·       sentir suas próprias deficiências e buscar seu auto aprimoramento;
·       desenvolver atitudes, conhecimentos e habilidades para a realização de pesquisas, elaboração e apresentação de relatórios e;
·       desenvolver habilidades técnico-operativas para planejamento de ações, programas ou projetos, executando-os e avaliando-os.

3. JUSTIFICATIVA


A aplicação dos conceitos teóricos aprendidos em sala de aula e o desenvolvimento da capacidade de integrar de forma harmônica conhecimentos, habilidades e atitudes, tornando-se apto ao exercício profissional, só se faz possível mediante a prática do Estágio Obrigatório Curricular Supervisionado em Engenharia Civil, pois consiste em uma forma de aperfeiçoar o processo de formação profissional e humana do estudante, sendo um “[...] ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho” (BRASIL, 2008, p. 1-2, art. 1º), que visa proporcionar ao estudante experiências práticas, complementando seu aprendizado teórico.
Dentre diversos benefícios, o Estágio Obrigatório Curricular Supervisionado, conforme descreve PIANUCCI, pode-se destacar o fato que ele:
a. Motiva o estudo, pois o aluno percebe a finalidade dos conhecimentos discutidos no curso e sua aplicação na prática profissional.
b. Facilita e antecipa as escolhas do estagiário quanto às áreas de atuação disponíveis na futura profissão.
c. Ameniza o impacto da passagem da vida juvenil para a profissional.
d. Possibilita perceber as próprias deficiências de formação pessoal, incentivando a busca do aprimoramento.
e. Permite adquirir uma atitude de trabalho sistematizado, organizado e de planejamento, a partir de objetivos e metas que devem ser trabalhados coletivamente.
f. Incentiva a observação e comunicação concisa de ideias, bem como o uso de termos específicos da área de atuação.
g. Estimula o exercício do senso crítico, da criatividade e da sociabilidade.
h. Oferece a clareza de que as instituições possuem diretrizes, organização e funcionamento específicos, que devem ser respeitados na prática profissional.
i. Estimula a análise do ambiente organizacional e da cultura ali desenvolvida (PIANUCCI, 2019, p. 4-5).

Portanto, o Estágio Obrigatório Curricular Supervisionado em Engenharia Civil cumpre o objetivo de proporcionar ao acadêmico experiências práticas que complementem o seu aprendizado, de forma a “aperfeiçoar o processo de formação profissional e humana” (PIANUCCI, 2019). Ao colocar o aluno em contato com o ambiente profissional, ele passa ater uma visão ampla das estruturas empresariais, ocorre uma profícua troca de experiências com profissionais da área e pode-se tornar uma oportunidade de emprego no futuro.

4. REVISÃO DE LITERATURA


O Estágio Obrigatório Curricular Supervisionado em Engenharia Civil é regulamentado a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 e o Artigo 7º das Diretrizes Curriculares dos cursos de Engenharia - Resolução CNE/CES Nº 11/2002. O estágio consiste na exteriorização do aprendizado acadêmico fora dos limites da Universidade, confrontando os conhecimentos adquiridos ao longo do curso com a prática da profissão.
Dentre várias atividades desenvolvidas de acordo com a área de atuação, o estágio do acadêmico visa:
auxiliar no orçamento de obras, conhecer os procedimentos envolvidos na execução de uma edificação, acompanhar o projeto e execução de fundações, acompanhar a etapa de projeto e de execução de estruturas de concreto, auxiliar no dimensionamento de instalações hidrossanitárias, entre outros (PIANUCCI, 2019, p. 6).

O principal objetivo do estágio, conforme artigo 11º da Resolução CNE/CES nº 11 DE 11 de março de 2002, é formar um profissional com capacidade de integrar de forma harmônica conhecimentos, habilidades e atitudes e assim tornar-se apto ao exercício das seguintes competências:
i. Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;
ii. Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
iii. Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
iv. Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
v. Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
vi. Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
vii. Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
viii. Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
ix. Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
x. Atuar em equipes multidisciplinares;
xi. Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
xii. Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
xiii. Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
xiv. Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

As áreas de atuação do estagiário, tanto em órgão públicos ou privados, de acordo com PIANUCCI, abrange:
Construção Civil - Materiais de Construção e Processos Construtivos.
Estruturas - Alvenaria Estrutural, Análise de Estruturas, Construções de Concreto, Construções de Madeira, Construções Metálicas, Métodos Numéricos e Projeto Assistido por Computador.
Estradas e Transportes - Projetos de Estradas, Planejamento de Transportes.
Geotecnia - Fundações, Estabilidade de taludes, Muros de Arrimo, Barragens.
Saneamento - Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotos, Sistema de - Drenagem Urbana, Tratamento de Resíduos Sólidos. Instalações hidráulicas Prediais (PIANUCCI, 2019, p. 9).

A consecução do Estágio Obrigatório Curricular Supervisionado em Engenharia Civil, é composto, além do relatório final, pelos seguintes documentos jurídicos e pedagógicos: termo de compromisso de estágio (convênio entre instituição de ensino e empresa onde será realizado o estágio), apólice de seguro, carta de apresentação,  plano de estágio em engenharia, certidão de regularidade junto ao CREA/CONFEA, ficha de supervisão, declaração de estágio, ficha de avaliação de estágio e ficha de supervisão acadêmica.
Conforme a legislação, o acadêmico estagiário será acompanhado por um Supervisor de Campo com registro válido no CREA/CONFEA (profissional da área em que o estágio será desenvolvido) e um Supervisor Acadêmico preferencialmente com registro profissional válido (profissional vinculado à instituição de ensino). Cabe ao Supervisor Acadêmico acompanhar e avaliar as atividades do aluno a fim de validar as horas de estágio curricular, enquanto ao Supervisor de Campo lhe é atribuído orientar e supervisionar o estagiário. O Supervisor de Campo desempenha uma atribuição primordial na formação profissional do acadêmico estagiário, pois será o principal e, na maioria das vezes, o primeiro responsável em compartilhar as experiências, articulando o saber e o fazer. A prática profissional torna-se ainda mais proveitosa quando o supervisor do estágio está comprometido com o processo de ensino e aprendizagem (COLOMBO; BALLÃO, 2014).
A legislação prescreve que a jornada do estágio deve ser compatível com as atividades escolares, não podendo ultrapassar a carga horária máxima de 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais (BRASIL, 2008).
A disciplina de Estágio Curricular Supervisionado no Curso de Engenharia possibilita que o aluno tenha experiências práticas que complementem o seu aprendizado, de forma a aperfeiçoar o processo de formação profissional e humana. Durante a realização do estágio, o acadêmico trará à tona seus questionamentos sobre a prática da profissão, podendo observar, analisar e confrontar teoria e prática de ensino através das condicionantes sociais, econômicas, políticas, além das técnicas que exercem influências na tomada de decisões no exercício da profissão. De acordo com Santana e Filho (2004) essas questões trazidas para a universidade são de suma importância pois, tornam-se a primeira etapa para pesquisas e reflexões sobre a conduta do estagiário e do engenheiro, gerando indicativos atualizados para a gestão pedagógica do estágio supervisionado.
O estágio supervisionado, conforme Tonini e Lima (2008), deve ser avaliado e acompanhado para verificar sua contribuição e importância na formação do engenheiro, bem como as influências desta atividade para o desenvolvimento, aprendizagem e inserção do futuro engenheiro no mundo do trabalho. Pois, segundo Demo (1997), o estágio evidencia que toda prática deve estar relacionada com a formação acadêmica, para a formação de profissionais engenheiros efetivamente aptos a cooperar com o desenvolvimento tecnológico do país.
Não só científico e tecnológico, mas a função do estágio curricular supervisionado é de promover ao estagiário um aprendizado social, preparando o aluno para o mercado de trabalho. A eficiência do aprendizado obtido na prática através da experiência é enfatizado por autores como Scalabrin e Molinari (2013), pois estudos apontam que é muito mais comum que o profissional se recorde de experiências e do conhecimento assimilado durante a realização do estágio do que das atividades que realizou em sala de aula, mostrando que esse aprendizado adquirido no percurso do estágio é bastante efetivo.
Mesmo reconhecendo a importância e eficiência desse aprendizado obtido na prática do estágio, torna-se essencial que o aluno de estágio tenha uma base consistente, oriundas das teorias que aprendeu no decorrer do curso, para compreender, interpretar e refletir de maneira correta sobre a prática que vivencia (CORTE e LEMKE, 2015).
Rios (2003) destaca alguns benefícios da realização do estágio supervisionado para o futuro Engenheiro:
Desperta a vocação profissional: a realização de atividades de estágio em áreas de conhecimento diversificadas proporciona ao aluno uma visão global das diversas atividades profissionais desenvolvidas pelo engenheiro. Assim, o aluno tem a possibilidade de ter contato e avaliar qual a atividade que mais se adequa à sua vocação profissional.
Conhecimento dos diferentes tipos de empresa: o contato com empresas de diferentes ramos de atuação, como órgãos públicos, companhias de economia mista, empresas de iniciativa privada, escritório de consultoria, etc., permite que o aluno tenha contato prévio e possa ter ideia da sua atuação futura no mercado de trabalho.
Relações humanas: o estágio coloca o acadêmico em contato com uma diversidade de pessoas, no geral, de diferentes níveis sociais, culturais, de formação profissional, hierárquico, etc. Na função de estagiário, o aluno se relaciona com os operários, técnicos, pessoal de nível superior, dirigentes da empresa e com outros profissionais, o que, certamente, influencia de maneira positiva sua experiência no campo do relacionamento humano.
Relação aula-estágio: as experiências vividas em campo pelo aluno podem ser trazidas para aula nas disciplinas relacionadas à sua área de atuação, bem como a teoria aprendida em sala de aula irá despertar a curiosidade do aluno no desenvolvimento das suas atividades no estágio e torná-lo mais independente e proativo.
Habilitação para a futura carreira profissional: a experiência trazida pela realização de estágio em empresas bem-conceituadas agrega valor ao currículo do aluno ao se formar e melhoram suas perspectivas de conquistar um emprego em sua futura carreira profissional (RIOS, 2019, p. 2).

Visando otimizar o desempenho profissional através do emprego prático dos domínios teóricos obtidos durante as atividades acadêmicas, o estágio constitui-se em uma  experiência indispensável na formação do futuro profissional (SANTANA; FILHO, 2004). Mesmo sendo difícil precisar o momento exato em que o aluno se encontra preparado para ingressar no estágio, a lei prescreve que deve ser a partir de qual momento que este aluno possui os conhecimentos teóricos suficientes para exercer sua atividade com presteza e segurança, apto a contribuir na solução dos problemas deparados na área do estágio (TONINI; LIMA, 2009).
No que tange às empresas, Pianucci (2019) destaca que é “primordial que abram suas portas e deem oportunidade para que os alunos possam aplicar na prática os conhecimentos teóricos”, atingindo a finalidade de “buscar a solução de problemas concretos de engenharia”, colaborando assim para o desenvolvimento de novas tecnologias. Para a educação em engenharia no Brasil, o Instituto Euvaldo Lodi (2006) propõe que:
É importante que os programas de engenharia estejam dirigidos também a despertar o interesse do estudante pelo desenvolvimento tecnológico e pelo empreendedorismo, como forma de promover a transformação do conhecimento acadêmico em inovações para empresas e em empreendimentos de base tecnológica (INSTITUTO EUVALDO LODI 2006, p. 59).

Tanto o trabalho manual quanto o intelectual são requisitos para os trabalhadores atuais, pois o avanço constante da tecnologia e as mudanças frequentes no mercado de trabalho exigem que os trabalhadores sejam “pensante-executantes”, conscientes da necessidade de saber-fazer, saber-pensar, saber-ser e saber-agir (SANTOS, 2003).
Além da parte técnica e científica, outros valores devem ser agregados na atividade de estágio: valores humanos, sociais, políticos e ambientais. Conforme o Art 1º Lei 11.788/2008, a importância da função do estágio na complementação do ensino e da aprendizagem do discente não é apenas no desenvolvimento prático dos conteúdos abordados em aula, mas também na formação do cidadão:
§ 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Nesse mesmo sentido, a “vida cidadã” possui dimensões éticas e sociais, pois a formação do engenheiro deve incluir capacitação para se relacionar bem com as pessoas, de integrar sinergicamente as partes e de alcançar resultados tecnicamente viáveis, conforme observa-se no Código de Ética do CONFEA, Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA, 1971).
As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Engenharia (BRASIL, 2002) considera que a formação do engenheiro vem se “alterando, com a presença cada vez maior de componentes associadas às capacidades de coordenar informações, interagir com pessoas, interpretar de maneira dinâmica a realidade.”
De forma geral, pretende-se, à luz dos parâmetros universais para a educação do século XXI, que a formação do acadêmico de ensino superior possa: aprender a aprender (contextualizado nos processos de atualização e aperfeiçoamento contínuos), aprender a ser (aquele diferencial no mercado de trabalho) e aprender a conviver (pois saber a trabalhar e coordenar equipes é de suma importância no contexto da Engenharia Civil).

5. METODOLOGIA


A pesquisa científica é tipificada segundo três critérios: por meio de seus objetivos, fontes e procedimentos (RYTHOWEM; OLIVEIRA; SOARES FILHO, 2006).
Objetivando aplicar os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula em um contexto prático, complementar e contribuir com a formação de um profissional que, frente aos desafios da sociedade, tenha capacidade de integrar de forma harmônica conhecimentos, habilidades e atitudes, tornando-se apto ao exercício profissional, opta-se pela pesquisa bibliográfica e descritiva.
Quanto às fontes, por se tratar de uma pesquisa bibliográfica, a revisão da bibliografia fundamentou-se em textos acadêmicos como artigos científicos e teses, normas e leis, bem como o manual da própria instituição.
Em relação aos procedimentos a pesquisa constitui-se num levantamento bibliográfico visando compreender, conhecer e descrever os principais conhecimentos e normas pertinentes ao estágio e descritiva, ao relatar as atividades desenvolvidas no âmbito da atuação do engenheiro civil (portanto, com aspectos qualitativos). A abordagem do problema é qualitativa, pois considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o subjetivo e não pode ser traduzida em números de forma cartesiana (SILVA, 2001).

6. RESULTADOS OBTIDOS


As atividades realizadas no estágio foram desempenhadas de forma concomitante, e algumas exigiram dedicação exclusiva. A atuação do acadêmico estagiário na Área da Construção Civil compreendeu o acompanhamento de elaboração de projetos, planejamento, orçamentos, fiscalização e gestão de obras, bem como a vivência com profissionais na área da engenharia civil e outras, em atividades correlatas ao acompanhamento diário das obras.

6.1 Elaboração de projetos


As atividades relacionadas à elaboração de projetos pode-se acompanhar, não apenas a atuação na área de engenharia civil, mas, inclusive, atuação do engenheiro elétrico, ambiental e o de segurança. Cabe mencionar que em algumas obras realizadas pela W. Rezende Soares Eireli, o projeto é fornecido pelo cliente, sendo elaborado por outros profissionais externos ao quadro funcional da empresa, cabendo a estes apenas a adequação e acompanhamento.
No processo de elaboração de projetos utiliza-se o software AutoCad2018 e Cype2019, sendo que há níveis distintos de dificuldade a depender do tipo de projeto desenvolvido (elétricos, hidráulicos e estrutural). O conhecimento adquirido nas disciplinas cursadas na faculdade facilitou a atuação do estagiário provendo uma visão geral, mas demonstrou-se insuficiente para a prática diária da profissão.
Para a elaboração dos projetos aplicam-se as normas vigentes, tais como, por exemplo, a NBR5410/2004 para os projetos elétricos (que estabelece a previsão de carga para todos os tipos de obra, quantidade de pontos de iluminação por ambiente, quantidade de toma das por ambiente, a demanda e etc.),  NBR5626  para projetos hidráulicos (instalações prediais de água fria), NBR10844 (instalações prediais de águas pluviais) e NBR8160 (sistemas prediais de esgoto sanitário - projeto e execução).
Mesmo sendo frequente o trabalho de elaboração de projetos, a staff de engenharia da empresa prioriza as visitas e acompanhamentos de obras no período matutino, relegando a atuação em escritório geralmente para o período vespertino. Nesse sentido, no período de estágio não foi possível acompanhar toda a elaboração dos projetos, mas, as atividades desempenhadas foram suficientes para suscitar desejo de buscar aperfeiçoamento no uso de softwares específicos.

6.2 Planejamento e orçamentos


A atuação dos envolvidos na elaboração dos planejamentos e orçamentos contam com expertise adquirida pela empresa e reaproveitamento de “agendas” e planilhas.
Quanto ao planejamento, as atividades são divididas em diárias, semanais e em um cronograma anual. Os engenheiros estabelecem as metas semanais, cabendo aos responsáveis pelas gestão local da obra (mestres de obras) a aplicação em uma rotina diária. Algo que ocorre com relativa flexibilidade é a mediação realizada pelos engenheiros para que a mão de obra seja realocada de uma obra para outra, de acordo com as tarefas e cronograma.
Interessante perceber que os demais colaboradores tem ciência da sequencia de atividades que deverão ser realizadas e não perde-se tempo, ou seja, parte-se logo para a execução. Nesse sentido, o diretor está sempre atento para antecipar possíveis demandas, juntamente com o gerente administrativo, provendo, inclusive, materiais necessário. Não há documentos ou regulamentos “oficiais” quanto ao procedimentos a serem adotados, mas a experiência adquirida na execução de várias obras fornecem expertise de gestão, criando uma dinâmica produtiva.
Já na aquisição de materiais e elaboração de orçamentos, utiliza-se o software Microsoft Excel 2016 com reaproveitamento de planilhas. Há comparativo de preços automatizados, bem como cálculos programados que fornecem, dentre outros índices, o BDI. Observou-se que a empresa não faz uso de arquivos online, sendo necessário, para consultas nas obras, levar impresso.

6.3 Fiscalização e gestão de obras


O planejamento e cronograma das obras são estabelecidos pelos engenheiros, no entanto, a definição das metas diárias ficam a cargo do mestre de obras. A fiscalização (presença) do engenheiro responsável chega a ser quase diária.
O engenheiro atua ajudando resolver e tomar algumas decisões mais complexas no que tange ao andamento da obra (prioridades, realocação de mão de obra, etc.). Durante as visitas atenta-se para a execução e qualidade de algumas atividades tais como: preparo da argamassa, no preparo de baixos volumes de concretos e verificação da execução conforme projeto estrutural, principalmente no corte e dobra do ferro. Para obras onde há estruturas maiores de mais de um pavimento, sempre opta-se pelo concreto industrial trazido por caminhões betoneiras. Percebe-se também a preocupação dos engenheiros na qualidade do materiais e emprego correto, sempre visando a segurança e qualidade.
Ainda no quesito gestão de obras, observou-se que o diretor costuma intervir quanto ao cronograma macro das obras, ou seja, realiza ajustes quanto à prioridade e delega aos engenheiros que sejam feitas as devidas adaptações.

6.4 Acompanhamento das obras


O acompanhamento das obras contam com a presença constante do engenheiro civil (presença quase diária). O Sr. Werlhes Rezende manifestou que, mesmo a empresa contando com 2 profissionais da área de engenharia civil, ele preferiu atribuir a gestão administrativa ao engenheiro ambiental para que estes tivessem mais tempo disponível para atividades em campo.
Durante as visitas técnicas utilizam-se equipamentos de segurança (capacete, botina de segurança, óculos e protetor auricular conforme necessidade) e não há alojamento. Quanto ao uso dos epi’s, é recorrente a necessidade de alertar os colaboradores quanto à necessidade de uso, pois, geralmente são relapsos quanto ao uso dos óculos e protetores auriculares.
Observou-se que a maioria dos equipamentos são de propriedade da empresa, mas, quando necessário, faz-se uso de equipamentos locados para agilizar algumas atividades. O canteiro de obras aparenta ser limpo e organizado, contando com a visita semanal do engenheiro ambiental e do engenheiro de segurança do trabalho, que sempre orientam quanto ao tema.

6.5 Vivência com profissionais


O aprendizado na parte técnica, desde a elaboração de projetos, planejamento, até a execução das obras contribuíram muito para o aprendizado do estagiário. Mas algo mais difícil de quantificar e não menos importante, foi o aprendizado nas relações humana.
Possuindo um staff rico na área de engenharia (com 2 engenheiros civis, 1 ambiental, 1 de segurança e 1 elétrico), sem dúvida a vivência e aprendizado foram riquíssimos. Notável como a sinergia entre a equipe, a franqueza das relações e o respeito (mesmo quando discordavam), explica o sucesso e os resultados da empresa.
Complementarmente, não se pode ignorar a eficiência e profissionalismo dos demais colaboradores. Percebe-se que os colaboradores possuem comprometimento e estão dispostos a aprenderem e ensinarem quando necessário. Há um clima de cordialidade, respeito e alegria, mesmo na execução das atividades mais árduas.
O engenheiro ambiental juntamente com o engenheiro de segurança do trabalho realizam a cada 2 semanas (em cada obra), treinamentos na área de segurança e sustentabilidade, contando com a participação e apoio integral do diretor. Percebe-se que, mesmo com esta frequência em abordar assuntos de segurança, ainda verifica-se no dia-a-dia certa relutância de alguns em utilizarem todos os epi’s.

7. CONCLUSÃO


Na realização do Estágio Obrigatório Curricular Supervisionado em Engenharia Civil pode-se aplicar os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula em um contexto prático, complementando e contribuindo com a formação do estagiário, ajudando a desenvolver a capacidade de integrar de forma harmônica conhecimentos, habilidades e atitudes, tornando-se apto ao exercício profissional.
Dentre os conceitos teóricos aprendidos em sala de aula que puderam ser aplicados em um contexto prático, destacam-se: o incentivo a exercer senso crítico, de observação e criatividade; o desenvolvimento de habilidades técnico-operativas para planejamento de ações, programas ou projetos, executando-os e avaliando-os; o desenvolvimento de uma postura ética e propositiva no local de estágio, bem como a aquisição de uma atitude de trabalho sistematizada, desenvolvendo a consciência da produtividade e, por fim; o estagiário foi levado a sentir suas próprias deficiências e buscar seu auto aprimoramento.
Sem dúvida, o Estágio Obrigatório Curricular Supervisionado em Engenharia Civil é uma ferramenta fundamental para a consolidação e complementação dos conhecimentos adquiridos em sala de aula e contribuiu significativamente para o crescimento acadêmico, profissional e pessoal do estagiário.



REFERÊNCIAS


BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES n.11, de 11 de março de 2002. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002.

BRASIL. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 26 de set. 2008.

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CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Resolução nº 205, 30 de setembro de 1971, adota o Código de Ética Profissional. Disponível em: <http://legislacao.confea.org.br/>. Acesso em: 19 out. 2019.

CORTE, Anelise C. Dalla; LEMKE, Cibele K. O estágio Supervisionado e sua importância para a formação docente frente aos novos desafios de ensinar. Educere, Brasília, v. 31, n. 3, p. 31002-31010, 2015.

DEMO, P. Princípios científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1997.

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RIOS, R.D. A importância do estágio supervisionado no currículo do curso de engenharia civil. COBENGE, 2003. Disponível em: <http://www.abenge.org.br/cobenge/arquivos/16/artigos/ECS504.pdf>. Acesso em: 19 out. 2019.

SANTANA, Marcos Almeida Jorge; FILHO, Jorge Fortes. Um olhar sobre o estágio. COBENDE, 2004. Disponível em: <http://www.abenge.org.br/cobenge/arquivos/15/artigos/08_073.pdf>. Acesso em:  19 out. 2019.

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PIANUCCI, Marcela Navarro. Curso de Engenharia Civil: Manual de Estágio Curricular Obrigatório. Centro de Educação à Distância da Universidade Pitágoras Unopar, 2019.

RYTHOWEM, M.; OLIVEIRA, T. M. DE; SOARES FILHO, V. Metodologia da Pesquisa. Palmas: Unitins, 2006.
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TONINI, Adriana M.; LIMA, Maria de Lourdes Rocha. Estágio Supervisionado na Engenharia: Universidade e mercado de trabalho. Revista de Ensino de Engenharia, v. 28, n. 1, p. 36-44, 2009.



APÊNDICES


1. CARTA DE APRESENTAÇÃO




2. CARTA DE ACEITE




3. VERIFICAÇÃO DE REGULARIDADE CREA/CONFEA


3.1 Bruno Rodrigues Lima (RNP1515263517) - Supervisão de Campo


3.2 Paulo Roberto Holanda da Cunha (RNP0412956373) - Supervisão Acadêmica




4. PLANO DE ESTÁGIO EM ENGENHARIA CIVIL





5. FICHA DE ACOMPANHAMENTO




6. FICHA DE SUPERVISÃO ACADÊMICA




7. FICHA DE SUPERVISÃO DE CAMPO




8. FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO





9. DECLARAÇÃO DE ESTÁGIO




10. TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO E APÓLICE DE SEGURO





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