A Gestão Democrática nas Escolas é algo imprescindível à formação do aluno, pois identifica os valores e objetivos da educação brasileira em formar “cidadãos participativos” com uma prática coerente à esta visão, isto é, como se pode desejar formar tais cidadãos se a própria escola não praticar o que ensina?
A GESTÃO DEMOCRÁTICA ESCOLAR: UM DESAFIO QUE SE IMPÕE
Por
Elderson Luciano Mezzomo
Professor:
José Diogo Rego – Disciplina: Gestão Democrática Escolar
A Gestão
Democrática nas Escolas é algo imprescindível à formação do aluno, pois
identifica os valores e objetivos da educação brasileira em formar “cidadãos
participativos” com uma prática coerente à esta visão, isto é, como se pode
desejar formar tais cidadãos se a própria escola não praticar o que ensina? Além
de ser um exemplo na comunidade, a Gestão Democrática Escolar é o melhor
caminho para mudanças efetivas na educação, pois nela está inserida as
opiniões, sugestões e críticas dos mais diversos grupos, e esta pluralidade e
diversidade tende a enriquecer o processo de gestão.
Mesmo se
tratando de uma das melhores formas de gestão, (ou como disse certo presidente
norte americano: “a democracia é o pior tipo de governo, depois de todos os
outros!”), não está isenta de problemas. Dentre muitos que podem surgir, os
principais são a não participação efetiva da comunidade (pais, alunos,
professores, etc), a dificuldade em lidar com as diferenças e opiniões
contrárias (inclusive resistência dos próprios professores em aceitarem
“intromissão” em sua área pedagógica, e do gestor (diretor) em ser contrariado
pela maioria em certos assuntos) e a falsa noção de democracia (em que se deve
alcançar adesão absoluta a uma idéia, com 100% de unanimidade) ou a falta de
noções básicas do que seja realmente democracia.
Sabendo-se da
importância de uma Gestão Democrática Escolar e seus problemas, requerem-se
algumas atitudes em prol de sua efetiva prática: a primeira é a noção de que
democracia não é um estado, mas uma meta a ser perseguida constantemente e
aprimorada (que não é um fim, e sim um processo); em segundo, é necessário que os
gestores hajam com segurança, imbuídos do espírito democrático, e constantemente
trabalhem nessa construção da democracia; e por fim, a gestão deve ser pautada
por alguns princípios que garantirão seu sucesso, como a transparência,
respeito mútuo e uma liderança realmente democrática.