FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 36ª. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
PAULO FREIRE: LEITURA E FRASES
Por
Elderson Luciano Mezzomo
Novo Progresso - PA
Julho de 2010
FREIRE,
Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 36ª.
ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
2.3 – Ensinar exige respeito
à autonomia do ser do educando
“O respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético e
não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros.”
“Qualquer discriminação é imoral e lutar contra ela é um dever por mais
que se reconheça a força dos condicionamentos a enfrentar.”
“Saber que devo respeito à autonomia e à identidade do educando exige de
mim uma prática em tudo coerente com este saber.”
2.4 – Ensinar exige bom
senso
“O meu bom senso não me diz o que é, mas deixa claro que há algo que
precisa ser sabido. Esta é a tarefa da ciência que, sem o bom senso do
cientista, pode se desviar e se perder.”
“Sua presença na sala é de tal maneira exemplar que nenhum professor ou
professora escapa ao juízo que dele ou dela fazem os alunos.”
2.5 – Ensinar exige humildade,
tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores
“Se há algo que os educandos brasileiros precisam saber, desde a mais
tenra idade, é que a luta em favor do respeito aos educadores e à educação
inclui que a briga por salários menos imorais é um dever irrecusável e não só
um direito deles.”
“Não posso desgostar do que faço sob pena de não fazê-lo bem.”
“A questão que se coloca, obviamente, não é parar de lutar mas,
reconhecendo-se que a luta é uma categoria histórica, reinventar a forma também
histórica de lutar.”
2.4 – Ensinar exige apreensão
da realidade
“Por isso, somos os únicos em que aprender
é uma aventura criadora, algo, por isso mesmo, muito mais rico do que meramente
repetir a lição dada.”
“Aprender para nós é construir,
reconstruir, constatar para mudar, o
que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito.”
Pedagogia das grandes
mentiras - Prefácio do livro de Donaldo Macedo (1990)
Literacy for Stupidification: the Pedagogy of Big Lies, 1993.
“Não é possível intervenção sem compreensão do objeto sobre o que se
pretende atuar ou se está atuando.”
“É esta uma das violências que o analfabetismo realiza – a de castrar o
corpo consciente falante de mulheres e homens, proibindo-os de ler e de
escrever, com o que se limitam na capacidade de, lendo o mundo, escrever sobre
sua leitura dele e, ao fazê-lo, repensar a própria leitura.”
“Não há, realmente, prática educativa que não seja um ato de
conhecimento e não de transferência
de conhecimento. Um ato de que o educando seja um dos sujeitos críticos.”