O autor aborda neste capítulo do ponto de vista histórico a Educação Cristã. Trata dos três atores principais: colonizadores, índios e escravos, expondo suas relações. Também traça uma linha histórica da implantação e propósitos do ensino, e como se deu.
RESENHA ANALÍTICO-DESCRITIVA
EDUCAÇÃO
CRISTÃ
PROFESSORA: IZIMAR MORAIS MIRANDA
ELDERSON
LUCIANO MEZZOMO
Novo
Progresso - PA
Junho
de 2011
O
autor aborda neste capítulo do ponto de vista histórico a Educação Cristã.
Trata dos três atores principais: colonizadores, índios e escravos, expondo
suas relações. Também traça uma linha histórica da implantação e propósitos do
ensino, e como se deu.
A
presença marcante da atuação dos jesuítas na área educacional, com vistas a
“salvar a alma dos índios” civilizando-os, e a falta de perspectiva na educação
dos escravos foi muito bem exposta.
O
propósito inicial, segundo o autor, na educação dos índios foi civiliza-los,
trazê-los para os princípios religiosos, pois eram “pessoas em seu estado
primitivo e puro”. Os índios deviam, portanto, ser educados e aculturados à
cultura europeia (dos portugueses).
Já
para os escravos, nada mais restava, pois eram vistos apenas como objetos, meio
de produção, cuja aculturação lhes fora negada.
As
demais iniciativas educacionais vinham para satisfazer algumas necessidades,
como a criação da universidade para atender aos filhos da classe dominante.
Diante
da atuação maciça e praticamente exclusiva pelos jesuítas, a educação consistia
basicamente na transmissão de valores da igreja, que, aliada ao estado,
mantinha o status quo. A influência jesuítica perdurou por mais de 300 anos, impondo
a supremacia cultural europeia sobre os demais, e até hoje percebemos seu
legado.
Indiscutivelmente
os jesuítas serviram este país, contribuíram, às vezes até de forma heroica, na
educação da nação brasileira. Mas o que se pode discutir é: quais interesses
eles de fato defendiam (da nação Brasileira, Portugal ou da Religião)? E, a
herança que recebemos, deve ser mantida, melhorada ou, mediante uma profunda
reflexão, transformada?